Parte 2...
— Não esteve com mais ninguém?
Ela se virou de novo para mim e dessa vez, seus olhos me matariam se tivessem raios saindo dele.
— Não - disse apertando os dentes — Cruzar com um canalha já foi o suficente para mim, não tenho intenção de me meter com outros do seu nível - se virou e fechou a caixa maior — Se quiser um exame de DNA para comprovar, posso fazer aqui mesmo no trabalho, mas é seu.
Pelo menos ela não disse infelizmente é seu.
Porra!
Fiquei incrédulo. Que absurdo. Eu nem sabia que seria pai. Toquei seu ombro.
— Não ia me contar?
— Claro que não. A criança é só minha - se virou.
— É minha também - falei alto.
Ela me olhou franzindo os olhos e começou a rir. Me senti um imbecil parado ali.
— Sério que você acha mesmo - ergueu as mãos — Que tem algo a ver com essa criança? - segurou a barriga alta — Você foi só um deslize em mminha vida, nada mais. Não tem paternidade aqui.
— Claro que tem - bati o dedo na testa — Está louca?
— Estive, quando me deixei levar por seu