Capítulo Trinta e Oito

Cristina

Quando entrei em casa minha pulsação estava acelerada. Sentei na primeira cadeira que achei pela frente. Minha mãe ficou preocupada.

— O que aconteceu? Como ele veio parar aqui?

— A senhora não imagina o susto que eu levei quando o vi no hospital, lá na clínica - puxei o ar — Nem sei de onde tirei forças para continuar de pé. Estava organizando as coisas para o internos idosos.

— Vou pegar um copo com água pra você.

Larguei a bolsa de lado quando minha mãe saiu apressada. Nem prestei atenção se ele já tinha ido embora. Levantei com as pernas tremendo e fui até a janela, puxando a cortina.

A chuva estava forte, mas o carro não estava mais lá fora. Minha mãe voltou com o copo. Bebi tudo sem parar, de tão nervosa que estava. Nem sei mesmo como eu ainda consegui conversar com ele.

— E agora? - mamãe estava preocupada.

— E agora nada - devolvi o copo e me sentei de novo — Eu disse a ele que não tem que se preocupar, não quero nada dele.

— Minha filha - ela gesticulava nervosa — E
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