Levou um bom tempo para me controlar, embora ainda estivesse trêmula. Deixei os recibos sobre a televisão e saí à procura de Trevor. Não havia sinal dele no pátio, e uma sensação de apreensão me tomou por inteiro. Corri até a ravina, esperando encontrá-lo sentado sob alguma árvore, mas o lugar estava completamente deserto. A preocupação aumentava a cada passo. Voltei para casa, mas não entrei.
Quando contornei o pátio, parei de repente. O alívio me imobilizou.
As três crianças estavam sentadas nos degraus da varanda, silenciosas, com a tensão estampada nos rostinhos pequenos. Ryan levantou a cabeça assim que me viu.
— Vamos ter de voltar? — perguntou, com a voz trêmula.
Forçando um sorriso tranquilizador, me sentei junto a eles e segurei as mãos de Ryan.
— Não, querido. Não há motivo para vocês se preocuparem, está bem? Não é nada que eu não possa resolver.
— Papai fez uma coisa ruim, não foi? — Trevor indagou, o corpo inteiro tremendo de choque.
— Sim. — Segurei seu queixo e fiz com