— Vamos entrar, querida — murmurou, tentando suavizar a situação. — Grady já foi embora, por que não vem me ajudar?
Holly estendeu a mão para pegar a filha, mas Megan se soltou de seu abraço assim que o som do caminhão ficou mais próximo. O veículo estacionou do outro lado da rua, e Grady desceu, atravessando a calçada em direção a elas.
— Eu ia para a cidade pegar a correspondência e pensei se Megan gostaria de dar um passeio comigo.
— Eu quero! — Megan exclamou, seus olhos brilhando de entusiasmo.
Holly olhou para a filha e sentiu a dor apertar ainda mais seu peito. Coisas tão simples, como um sorriso ou um gesto masculino, eram capazes de significar o mundo para aquela criança. Um nó se formou na garganta de Holly, e ela sentiu que não conseguiria mais conter as lágrimas. Queria virar as costas e desaparecer antes que Grady percebesse o que estava acontecendo, mas, no momento em que ela começou a se virar, Grady olhou diretamente para ela.
Ele a observou por um instante, depois fra