Agora entendi porque sentia tanta energia maligna desde que saí do castelo, aquela coisa possivelmente sentiu a minha presença e estava me seguindo desde então. Eu não vi de onde veio, por pouco não perdi o meu pescoço com o golpe que o chicote de chamas escuras que ele desferiu.
A terra apenas se rompeu como se fosse o elemento natural daquele necromante. As sombras me prenderam ao solo como dedos famintos, me laçando com força da magia infernal própria daqueles seres. Em segundos eu estava presa, imobilizada, entre cadáveres reanimados e um cheiro azedo de decomposição.
A risada cortou o ar pesado da noite.
— Finalmente... Finalmente algo que valha a pena nessa guerra idota. Uma Valack... — disse ele, surgindo de uma espiral de névoa pútrida, que se materializou a minha frente. — O sangue antigo pulsa em você como um trovão. O sangue da imortalidade mais poderosa de todos os tempos. Eu quero prová-lo!
O necromante.
O manto que recobria sobre sua forma difusa sob as trevas, era feit