O cheiro veio como uma lâmina invisível cortando o ar, ácido, agridoce, com aquela nota ferruginosa que jamais confundiria. Era ele. Marcel.
O rastro percorreu os campos escuros dos arredores do castelo como um fio condutor, guiando meus passos através folhas úmidas, e raízes velhas cobertas de limo.
Cada passo era um chamado, cada desvio no caminho parecia sussurrar meu nome junto ao dele. O cheiro estava mais forte ali, nas bordas do campo de treinamento sul, um lugar isolado, onde apenas os esquecidos e punidos iam parar, é o que eu imaginava.
As marcas de batalha no solo denunciavam o propósito daquele espaço. Mas agora, em meio ao silêncio e à decadência, havia algo de profundamente errado. Como se até os fantasmas tivessem abandonado o lugar.
Avancei com cuidado entre pilares tombados e estátuas quebradas que antes reverenciavam guerreiros ancestrais. A luz tênue de tochas mágicas mal tocava os cantos, lançando sombras grotescas pelas paredes rachadas.
E foi então que o encont