O cheiro de sangue fresco chega antes mesmo do vento. Ele corta o ar como um presságio ácido e metálico, impregnando meus sentidos com urgência e morte iminente. Estou de pé na sacada mais alta da torre de vigília, o corpo tenso, os olhos fixos no horizonte enquanto o caos avança em ondas. A floresta ruge como uma besta faminta, o solo vibra sob meus pés, e sei, na ponta de cada nervo, que não é apenas um exército que se aproxima, mas tudo pelo qual lutamos para conter. Raiva antiga, magia profana, sombras infernais. Reconheço esse prenúncio.
“Cyrus”, a voz de Nathaniel irrompe em meu link mental, carregada de urgência e apreensão. “A barreira norte está estilhaçada. A magia de Brumer foi identificada no local, ela está com as bruxas, foi ela quem abriu a barreira, e chamou o exército. Northshore está aberta e exposta ao mundo sobrenatural”
Meu peito se contrai.
Respiro fundo, tentando conter a torrente de emoções que ameaçam explodir. A raiva, preocupação, e sede de sangue do inimig