Estava na hora, na hora de retomar o controle do castelo.
— Obrigada por virem. — Minha voz soou clara, equilibrada, embora meu coração latejasse como um tambor de guerra. — Há algo que todos vocês precisam saber. Algo que pode decidir o destino de Northshore
Eles me olharam como se eu fosse uma criança, uma princesa do sangue. E eu, filha do clã Valack, irmã do rei, herdeira da linhagem mais antiga ainda viva, não falharia em reivindicar o meu poder. Ravena causou isso.
Prya é sintoma disso. Mas eu...
Eu serei a cura.
Reunidos em um semicírculo de cadeiras altas, tronos menores para egos inflados. Ao centro, uma lareira apagada projetava um cheiro profundo de absinto e cinza fria, e o ar parecia conter uma eletricidade densa, como se a própria estrutura de Northshore escutasse.
Eu estava de pé, braços cruzados, sentindo os olhares cravados em mim como punhais velados.
— O que tenho a relatar, é uma traiçao terrível para a nossa raça. Eu os vi hoje a noite — comecei, com a voz firme,