O sangue jorrou, os gritos de Liam pareciam rasgar sua garganta, e eu me senti liberado.
Esperei por alguns segundos, deixando-o soltar o sangue entre gritos de dor e palavrões que, para mim, eram como música para meus ouvidos. Permaneci sereno, com um sorriso nos lábios, apenas observando sua dor, até que o barulho começou a diminuir.
O transmissor em meu ouvido ficou em silêncio por um tempo, parecia que, ao ouvir que eu havia começado a tortura, Roberto decidiu me dar espaço.
- Como pôde me insultar dessa maneira depois de me oferecer amor eterno? – perguntei com sarcasmo.
- VOCÊ ESTÁ LOUCO! – exclamou ele, desesperado.
Arranquei a faca de sua virilha e o golpeei com força na cabeça, usando o cabo. Ele arregalou os olhos, tonto, e um filete vermelho de sangue começou a escorrer pelo seu rosto. Levantei-me de seu colo, pois ele parecia que ia ficar inconsciente e eu não ia deixar.
Dei-lhe um tapa com toda a minha força e Liam pareceu reagir, continuou gemendo, gritando por aju