O som dos monitores ao redor era baixo, ritmado, quase hipnótico.
Lilly abriu os olhos devagar, sentindo a luz branca do hospital ferir suas pálpebras ainda pesadas. Uma leve tontura a fez piscar algumas vezes antes de conseguir focar no teto. Tentou se mexer, mas o corpo reclamou com uma dor surda no ombro esquerdo e um latejar incômodo na cabeça.
Foi então que percebeu a silhueta sentada ao lado da cama.
— James…? — murmurou, surpresa.
Ele levantou o olhar imediatamente. Estava sentado em uma poltrona apertada, os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos entrelaçadas. A expressão cansada suavizou por um segundo ao vê-la desperta.
— Você acordou.