Enrico Narrando
Acordei ao som irritante do despertador do meu celular. Tateei o aparelho na mesa de cabeceira e desliguei o alarme, mas, antes mesmo de levantar, notei a tela cheia de notificações. Mensagens privadas e das redes sociais da empresa se acumulavam, mas não dei atenção a nenhuma delas. Não era o momento para isso.
Me levantei da cama e alonguei os músculos antes de vestir minha sunga e pegar uma toalha. O relógio marcava pouco mais das seis da manhã, e o ar ainda estava fresco, apesar da temperatura controlada dentro de casa. Segui para a piscina coberta e aquecida, que sempre foi um refúgio para mim. A água morna envolveu meu corpo no instante em que mergulhei, proporcionando um alívio imediato.
Comecei com algumas braçadas leves, permitindo que meus músculos se soltassem. Depois, aumentei o ritmo, nadando de um lado ao outro da piscina. O som da água sendo cortada pelo meu movimento era a única coisa que preenchia meus ouvidos. A cada ida e volta, sentia meu corpo des