Enrico Narrando
A conversa com a Vilma estava tão divertida que até o Dante entrou no assunto. Ríamos, falamos de várias lembranças e, sem perceber, já estávamos discutindo projetos para a empresa.
— Acho que podemos marcar uma reunião amanhã — sugeriu Vilma.
— Boa ideia. Gostei bastante do seu projeto, é bem estruturado e pode ser muito lucrativo — respondi, animado.
O tempo passou rápido, e eu simplesmente me deixei levar pela conversa. Esqueci completamente que Thayla estava ao meu lado. Só quando fiz menção de incluí-la no papo percebi que ela não estava mais ali. Olhei para sua cadeira vazia e reparei que nem sua bolsa e nem as coisas da Antonella estavam ali.
Franzi a testa, confuso. Olhei para Dante.
— Você viu a Thayla saindo?
Ele deu de ombros.
— Não reparei.
Peguei o celular e liguei para ela várias vezes, mas só dava desligado.
— Estranho — murmurei, começando a ficar preocupado.
Dante pegou o próprio telefone e ligou para Antonella. Após alguns toques, ela atendeu.
— Oi,