Perola Campbell
Meu ar falha, o homem está possuído pelo ciúme, com as emoções cruas e a necessidade que lhe dá um tom de luxúria. É enlouquecedor, por mais assustador que possa parecer à primeira vista, ficar presa em seus braços a mercê de sua força não me dá medo.
— Diga! — ordena baixinho, entre dentes.
— Dizer o que?
Apolo se afasta e eu sinto falta do toque, mas logo ele eleva o meu quadril e me coloca de quatro. A camisola escorrega por minha coluna, deixando-me exposta. Suprimo um grito quando um tapa atinge a minha nádega esquerda. Não é forte a ponto de doer, apenas deixa a pele pinicando, como se vibrasse em resposta.
— Me fale se só eu te toquei assim — rapidamente a calcinha é arrancada de mim e seu polegar encontra o meu ponto de prazer. Solto um gemido implorando por mais atrito — Diga! — repete — Alto e claro, diga!
— Ninguém nunca me tocou como você faz.
A minha confissão é seguida por uma lambida que rouba o ar dos meus pulmões. Apolo me faz encostar o rosto no lençol