Narrado por Emma Bianchi
Estou com o coração na boca desde que entrei neste carro com Jesus. Estar com ele era um desafio absoluto a Mauro, e eu só esperava que isso não desse errado. Não apenas tinha me esgueirado escondida do funeral do sócio dele, como também não tinha conseguido cumprimentar meu noivo. Meu consolo é que Jesus foi cuidadoso com nossa saída.
Ele descobriu como tirar o carro do estacionamento de modo que eu pudesse entrar sem ser vista. Parou na beira da estrada e pôde vir me buscar entre os arbustos. Também tenho olhado para trás constantemente e ninguém parece estar nos seguindo, além disso desliguei meu celular, e vi que ele desligou o dele.
Depois de dirigir alguns minutos, ele fez uma parada em uma farmácia, comprou algumas coisas para meu braço e nossa próxima parada não ajuda no ritmo do meu coração. É um... motel afastado de tudo. Aperto nervosamente a borda do meu vestido.
— Desculpe por este ser o lugar para onde te trago, mas... é o único em que consigo pen