— O que vocês estavam fazendo brigando por um desses aparelhos? Vocês não têm o seu cada uma? — pergunto a elas.
— Lala má e chata! — grita Lucero com um biquinho — É meu! O dela quebrou!
Layla decide se impacientar com a acusação e estende os braços para mim para que eu a pegue no colo. Não podia negar isso a uma das minhas netas, eu tinha um espaço especial para cada uma delas. Esforço minhas costas para me inclinar, deixar os presentes, e pegá-la nos meus braços.
— Você quebrou o seu? — pergunto a ela.
Ela nega com insistência e esconde seu rosto no meu pescoço. Então Leonora e Lucero começam a abrir os presentes que trouxe. Explico para cada uma quais são os presentes. Durante tudo isso, o bebê não parou de chorar como se estivessem o torturando. Deixo as meninas entretidas com os presentes e me aproximo do meu filho.
— O menino está doente? — pergunto, sentando-me ao seu lado, acomodo Layla nas minhas pernas.
Me preocupa a expressão de Luciano, ele está à beira das lágrimas.
— Que