Tal pensamento me deixa furiosa de repente. Por que diabos eu tinha que pensar naquele desaparecido?
— Você está brava com as batatas, mamãe? — pergunta inocentemente Amy ao meu lado.
Ela está sentada em um banquinho alto com seu avental de cozinha, há pedaços de cebola e cenoura pelo balcão porque ela está experimentando o que é ter pulso firme. Quem não deveria estar fazendo isso sou eu; percebo com seu comentário que espirrei batata quente na minha camisa ao amassá-las com raiva. Me limpo, sorrio esquecendo do meu ex-marido.
— Não estou. Por que eu estaria? Terminou a salada? Deixa eu ver.
Amy me mostra orgulhosa, então peço para ela trazer os limões para fazer a limonada. Ela vai empolgada, não sei por quê, mas ela gosta de espremer limões. Minha campainha toca.
Estranhando, vou até a porta, confirmo quem está pelo olho mágico... é Amanda. Não esperava por ela hoje. Abro. Nisso ela me dá um grande sorriso.
— Como você está, Marianne? — ela me cumprimenta.
Amanda mudou muito desde a