—Cadê ele? Cadê o papai? — questiona Amanda, saltitando com a filha que não se acalma.
—Ele está lá dentro. Não me disseram mais nada além de que ele teve um AVC — respondo.
—Ele vai morrer? Vai nos deixar sozinhas? — pergunta sem conseguir conter suas lágrimas.
Nasce em mim um profundo sentimento de compaixão por Amanda. Ela parece tão mal e desamparada.
—Você não está sozinha, Amanda. E quanto à sua mãe e... Andrew?
Sei que os dois são péssimos, no entanto, uma é sua mãe, e o outro, espero que tenha o mínimo de afeto pela filha pequena.
—Andrew está com seus advogados e não sei onde minha mãe está. Ela não atende minhas ligações nem minhas mensagens. Tive que ficar sozinha enquanto os policiais vasculhavam o escritório do papai, me deram um mandado de busca — ela chora, a menina chora ainda mais.
—Eles também foram à casa dela? Tem certeza que tentou ligar o suficiente? — intervém Giana.
—Para de chorar... por que você não para de chorar? — diz Amanda entre soluços para o bebê.
Giana