Fui tomada completamente pelo escuro. O barulho do vento me fez levantar da cama em um súbito.

Olhei pela fresta da janela, não havia ninguém. Mas o barulho não parou, ele continuou.

Eu podia sentir uma respiração pesada: dois passos.

Então peguei a faca mais afiada que tinha na cozinha, e sai andando em direção à entrada. Eu estava aterrorizada. Alguém me encontrou.

Quando a porta se abriu, fui para cima com a faca, mas a surpresa e o alívio tomaram conta de mim.

"Calma, Elena. Sou eu."

"Atlas."suspirei em alívio enquanto suava frio."

"Você me assustou com essa faca." ele disse entrando enquanto trancava a porta."

"Eu quem digo isto, o que está fazendo aqui em plena madrugada?"

"Era a única maneira de não notarem meu sumiço. Eu precisava te trazer algumas coisas. Comida, roupas…"

"Obrigada Atlas." respirei fundo soltando a faca em cima da mesa."

"Você está bem?" ele perguntou."

"Dentro do possível."me sentei ao seu lado." Essa bebê está crescendo, dentro de no máximo uns dois a três