- Nesse contrato não está escrito se eu vou parar ou não de trabalhar para você. Isso sim é ultrajante.
Léon riu levemente.
- Acredito que possamos resolver isso melhor depois, não se preocupe Cecília. Por enquanto peço que continue trabalhando normalmente.
Cecília assentiu. A porta do escritório foi aberta por Ethel, que carregava em suas mãos uma bandeja de prata, recheada de biscoitos caseiros, uma jarra de suco, queijos, e frutas. Ethel deixou a bandeja em cima da mesa de centro, e pôde observar momentaneamente o papel nas mãos de Cecília, apesar de não estar em uma distância favorável para que fosse possível saber o conteúdo do papel nas mãos dela.
- Eu trouxe suco de maracujá, foi feito na hora, espero que goste Cecília.
Cecília sorriu discretamente, agradecida.
- É o meu favorito, obrigada.
- Com licença.
E então Ethel novamente se retirou. Cecília se levantou quase que ao mesmo tempo que Léon, ambos foram pegar suco para si. Cecília, curiosa, indagou:
- Ela trabalha pra voc