Uma hora depois.
María Paz estacionou seu veículo em frente ao portão de sua casa, não teve coragem de sair dele. Ela enxugou o rosto com um lenço de papel, retocou a maquiagem, não queria que seus pais soubessem que ela havia chorado.
Ele suspirou profundamente e saiu do carro, entrou em sua casa e quando subiu as escadas encontrou sua mãe no corredor.
"Filha, o que você tem?" Diana perguntou, notando o rosto quebrado de Paz.
A menina encostou-se a uma coluna e começou a soluçar sem poder evitar.
"Mãe, me segure, por favor", implorou a jovem.
Diana a abraçou com força, acariciando suas costas para acalmá-la, felizmente naquele dia Rodrigo, o pai de María Paz, não estava em casa.
"Vamos para o seu quarto", a senhora recomendou.
A menina caminhou com a mãe por inércia até seu quarto. Diana não lhe perguntou nada, considerou que a filha não estava em condições de falar naquele momento. Ela se dedicou a confortá-lo, a menina adormeceu de tanto chorar. Diana a cobriu com um cobertor. Deu-