Guilherme narrando:
Assim que o carro parou, a gente desceu em silêncio, já com as armas em punho. Eu respirei fundo, os olhos fixos na trilha de terra batida que levava até o sítio abandonado. A localização que a Camila mandou batia exatamente ali.
— Pelo mato. Por trás. Sem barulho. — ordenei, e os dois seguranças assentiram.
Avançamos pela lateral do terreno, nos escondendo entre as árvores e a cerca quebrada. O capim alto ajudava a cobrir nossos movimentos. O coração batia acelerado, mas a mente tava fria. Eu só tinha um objetivo: tirar a Camila dali viva.
Me agachei atrás de uma árvore grossa e olhei em direção à casa. De onde eu tava, consegui ter uma visão parcial da parte da frente.
Só tinha um cara armado lá fora. Um segurança. Estava distraído, olhando pro nada, provavelmente achando que ninguém jamais encontraria esse lugar.
— Um só na segurança. — sussurrei pro Paulo, que já mirava nele com precisão. — Espera meu sinal.
Desviei o olhar pro lado, pra área da varanda…
E foi