05. Banquete

Estava desconfortável.

Dormir no chão foi a minha pior escolha, pois no meio da noite acordei, sentindo algo passar pelas minhas pernas. No fim, não era nada e provavelmente foi algo da minha cabeça.

Fechei os meus olhos e voltei a dormir.

Minutos depois, levantei assustada. Eu estava na cama e para a minha surpresa, a minha calcinha havia sumido. Passei o meu olhar pelo ambiente, tentando encontrá-la, mas o que encontrei foi um homem na escuridão que me olhava de longe.

Ele se aproximou da luz e pude ver seu rosto, era Lucca e em seus olhos pude notar o desejo que tinha. Um sorriso em seus lábios se formou e devagar, caminhou até mim. Me sentia como um cordeiro prestes a ser abatido. Sabia que Lucca não estava de brincadeira, aquela sua expressão demonstrava justamente isso. Eu vou estar morta pela manhã!

Ele colocou a mão nos bolsos e tirou a minha calcinha dali, levando até seu nariz e a cheirando.

– Esse cheiro, estrelinha, é muito tentador. – concluiu, colocando a calcinha de volta em seu bolso.

Não conseguia me mexer, estava completamente paralisada. Meus olhos não saíam dele e borboletas começavam a se fazer presentes em meu estômago a medida em que ele chegava ainda mais perto de mim. Seu perfume amadeirado entrou em minhas narinas e aquele aroma parecia se espalhar cada vez mais pelo quarto, incendiando o ambiente.

Assim que ele se sentou ao meu lado, uma onda intensa passou por todo o meu corpo e parando justamente no lugar em que não devia de forma alguma parar e muito menos pulsar.

Ele encarou os meus olhos e eu engoli em seco, depois seu foco foi para os meus seios e em seguida para as minhas coxas que, por sua vez, o atraiu até o meio de minhas pernas.

– Hoje, tenho um ótimo banquete em minha frente.

Não consegui dizer nada, minha boca estava seca e meus olhos inquietos que se alternavam entre sua boca e seus olhos, se abaixando um pouco mais até chegar em...

– Se quiser prova-lo, basta pedir. – disse ele com aquela voz rouca tão sexy que fazia as minhas borboletas voarem ainda mais.

Sua mão começou a acariciar a minha com o polegar. Meu corpo não queria se mover de jeito nenhum, parece que quem tomou as rédeas foi o coração e o cérebro estava preso em algum lugar e não conseguia mais me comandar.

Continuei vidrada em seus olhos, sentindo o seu toque subir até meus braços e a garganta começou a secar cada vez mais a medida que seus dedos caminhavam sutilmente, até chegar em meu ombro e deslizar levemente até a minha mão.

– Aos poucos, estou me viciando em você. Não sabe o quanto estou com vontade de te ouvir gemendo o meu nome novamente, estrelinha. Você também sente falta?

Lucca se aproximava devagar, minha boca se entreabriu mas a minha voz não saía, parecia que estava presa em minha garganta. Sua mão se levantou e parou carinhosamente em minha bochecha, em seguida, acariciou a maçã de meu rosto com seu polegar. Aquela boca se aproximou e faltando alguns centímetros para alcançar os meus lábios, ele me atacou.

Não recuei, simplesmente continuei o beijando, sentindo aquela química que eu sabia da existência no meu interior e aposto que ele também. Mas, em meu caso, sou incapaz de admitir isso em voz alta.

Fui me inclinando pra trás devagar, sentindo o colchão se mexer ao meu lado justamente pela troca de posição que Lucca fazia. Ao sentir sua mão firme em minha cintura, meu corpo inteiro se arrepiou.

Minha mão subiu até seu braço, sentindo os músculos sob os meus dedos enquanto os percorria até a sua blusa, o lugar no qual segurei firmemente. Lucca passou por cima de mim e se deitou do outro lado, sem separar as nossas bocas em nenhum momento.

Ele me puxou delicadamente pela cintura, fazendo com que eu virasse o meu corpo, ficando de frente para ele, que aproximou ainda mais os nossos corpos.

Eu podia sentir a sua ereção sob a calça de moletom, só que recuar não era o que se passava em minha cabeça e tenho por mim que nem na dele. Comecei a roçar devagarinho, para que meu agora marido não notasse as minhas intenções logo de cara.

Minha vagina estava molhada, sentia a região pulsar a cada vez que o pau de Lucca tocava uma parte sensível, mesmo ainda estando coberto. Ele coloca a mão em minha bunda e a aperta, fazendo um gemido sair de minha garganta.

Lucca parou de me beijar e me olhou, com um sorriso malicioso em seu rosto.

– Safada. Devia ter falado o que queria antes, assim, não ficava sem dormir a noite inteira por ficar pensando no seu corpo embaixo do meu.

– Você é um completo idiota.

– Vamos ver quem aqui é o idiota, senhora com falta de comunicação.

Sinto seus lábios pressionarem os meus rapidamente, após, Lucca pega a minha perna e coloca a minha coxa apoiada em sua cintura. Seus dedos foram até o meu cabelo, nos quais, ajeitaram uma mecha rebelde que estava caindo em meus olhos.

– Fiquei pensando e concluí que não há como representá-la com palavras e muito menos com um quadro, as palavras perderão o sentido do que foi dito pois, seu lindo ser estará mais radiante que há segundos atrás; e a pintura, não representará a sua beleza atual. Creio que apenas os meus olhos poderão captar a sua suprema beleza e é apenas eu que posso desfrutar de momentos ótimos como esse.

Meus olhos estavam fixos em sua boca, olhando o movimento em que seus lábios faziam com cada palavra dita.

– Tirou isso de que lugar? G****e?

– Duvido que consiga achar. O que te disse foi completamente espontâneo, não há nenhum registro.

Ele me dá um selinho rápido. Suas mãos me apalpam descaradamente, me fazendo inclinar em sua direção. Recebo um tapa na bunda seguido por um apertão, que começou a descer, até chegar justamente na minha área pulsante.

– Está prontinha para mim, meu amor. Vou te deixar sem andar por dias.

Lucca voltou a me beijar, virando-me e ficando por cima de mim. Ele se pressionou contra mim e colocou as minhas pernas ao redor de sua cintura. Seus lábios se separaram dos meus e em um movimento rápido, abaixou a sua calça, colocando seu pau para fora.

– Estou ansioso, então aguente firme, princesa.

Ele pincelou seu pênïs em minha entrada que estava encharcada de tanta excitação, mas assim que começou a entrar...

Eu me sentei na cama rápido demais.

Meu coração batia descompassadamente, a medida em que eu olhava ao redor e analisava tudo o que havia acontecido. Eu estava na cama, mas ainda vestida e sentia a calcinha em seu lugar. Pela claridade da janela, tive a certeza de que já havia amanhecido.

– Bom dia, Bela adormecida, como foi sua noite? Pelo o que vejo através da situação de sua calcinha, acho que foi maravilhosa. – falou Lucca, em frente á cama, com o terno posto e um sorriso nos lábios.

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