Olhei para o chão e os travesseiros que eu coloquei ainda estavam sobre o tapete, a minha cama improvisada era prova de que realmente dormi lá, já que sei que não sou sonâmbula.

– Você! – exclamei, sentindo a raiva tomar conta de mim – Por que me tirou dali?

– Porque eu quis, mas se soubesse que falava enquanto dormia, tinha te deixado lá.

Arregalei os meus olhos, com o sonho que tive, meu receio era ter falado algo impróprio ou pior ainda.

– Não precisa me contar com o que sonhava, pois já vi a situação maravilhosa que ocorreu bem no meio de suas pernas. – ele faz uma pausa e logo continua – Da próxima, me chama, pode apostar que não será apenas esse pouquinho que vai sair de você.

Lucca pisca para mim e ajeita sua gravata. Parecia que iria a algum lugar importante, mas aonde, era um mistério. Decidi não o questionar. Apesar da minha curiosidade, era bom eu não me intrometer em seus assuntos e muito menos me envolver com qualquer coisa que tenha haver com ele. Afinal, ele é o inimigo