Ele tinha acabado de ver o papai e a mamãe se beijando, então ele também queria!
Era mesmo o filho dela, sempre falando o que não devia. Clarice ficou tão constrangida que queria sumir.
Lorenzo, ao perceber que a mãe não o respondia, levantou a cabeça e olhou para ela com seus olhos negros brilhantes, cheios de dúvida.
— Mamãe, por que você não me abraça? Nem me dá um beijinho? Será que eu não sou mais o seu filho preferido? — Perguntou ele, com uma expressão inocente.
O rosto de Clarice ficou vermelho como um tomate. Esse menino sabia exatamente como deixá-la sem palavras.
Asher, vendo a situação, abaixou-se para pegar Lorenzo no colo. Ele não conseguiu segurar uma risada leve enquanto explicava:
— É porque a mamãe está muito cansada de tanto trabalhar e não consegue te carregar agora.
Lorenzo estendeu a mãozinha para tocar Clarice e disse suavemente:
— Mamãe, se você está cansada, vá descansar um pouco. Eu e o papai vamos brincar de montar castelos!
Asher também que