Ele se arrependeu. Arrependeu-se profundamente.
Mas, neste mundo, não existe remédio para o arrependimento.
Jaqueline virou-se para ele, e o olhar dela pousou diretamente em seu rosto. Seus lábios curvaram-se em um sorriso carregado de ironia, um sorriso tão frio e cortante quanto uma tempestade repentina em uma tarde de verão.
— Clarinha já está morta. Essa sua atuação agora… Pra quem você acha que está fazendo cena? — A voz dela era baixa, mas tinha uma força inegável, como uma lâmina que cortava o silêncio.
Sterling ficou pálido de repente. Ele apertou os lábios, tentando conter o turbilhão de emoções que sacudia seu interior. Porém, a dor dentro dele era como uma maré violenta, insistente, prestes a afogá-lo.
Ele cerrou os punhos com força, os músculos tensos e as veias saltadas. Seus dedos ficaram brancos de tanto pressionar, como se fosse a única maneira de aliviar, ainda que minimamente, a dor lancinante que lhe perfurava o peito.
Jaqueline o encarou e soltou uma ris