— Pá! Pá! — Dois sons de bofetadas secas ecoaram pelo ambiente silencioso, como trovões repentinos de um dia de verão, reverberando no coração de todos que estavam ali.
Os olhos de Jaqueline ficaram avermelhados, e o brilho das lágrimas refletia uma mistura de indignação e ódio. Ela mordeu o lábio inferior com força, recusando-se a emitir qualquer som de dor, como se quisesse despejar toda a sua angústia e sofrimento naquele simples gesto.
Sterling sentiu a visão escurecer por um instante enquanto a dor ardente se espalhava por suas bochechas. Ele fechou os olhos e respirou fundo, tentando acalmar o turbilhão de emoções em seu peito. Naquele momento, a imagem do sorriso de Clarice invadiu sua mente, junto com as palavras doces e os momentos de ternura que haviam compartilhado. Era como se uma onda avassaladora o engolisse completamente.
— Se Clarice estivesse viva… — Murmurou ele, sua voz rouca e quase inaudível, carregada de uma tristeza infinita e um arrependimento que parecia não te