— Saia daqui agora! — Virgínia gritou, enquanto lançava um olhar carregado de significado para Teresa.
Virgínia sabia que Teresa ainda carregava o filho de Durval no ventre. Por mais que ela quisesse acabar com Teresa ali mesmo, não podia correr o risco de algo acontecer com o neto. Se Túlio perdesse a paciência e a machucasse, e ela acabasse perdendo o bebê, Virgínia não sabia como suportaria. Seu filho já havia morrido, e ela esperava ansiosamente por esse neto. Se perdesse a criança, seria o fim para ela.
O mordomo, Gustavo, logo apareceu com um chicote nas mãos. Ele olhou para os presentes, hesitante, e entregou o objeto a Túlio com todo o cuidado.
O coração de Virgínia quase parou. Será que desta vez Túlio realmente iria usar o chicote?
Se Teresa não saísse naquele momento, só poderia esperar pela surra. Pensando nisso, Virgínia deu um chute nas costas de Teresa e gritou novamente:
— Não ouviu? Eu mandei você sair daqui agora!
Teresa, ignorando a ordem, estendeu a mão