Teresa ficou imóvel, surpresa com o que acabara de ouvir. Ela nunca imaginou que Virgínia fosse sugerir que ela voltasse a morar na casa da família.
Se ela voltasse a viver ali, seria impossível convencer Sterling a passar as noites com ela. Não haveria chance de usar seus habituais jogos emocionais para atraí-lo. E, acima de tudo, conviver diariamente com Virgínia colocaria seus segredos em risco.
— Faremos como minha mãe disse. — Sterling respondeu em um tom firme e inabalável.
O desespero tomou conta de Teresa. Sterling havia prometido que não deixaria ela voltar para a mansão. Ele até tinha mencionado a possibilidade de comprar uma casa para ela. Mas agora, do nada, ele parecia indiferente. Será que ele estava a punindo por ela ter agarrado o braço dele mais cedo? Seria essa a forma dele de mandar um recado? E agora, o que ela deveria fazer?
Virgínia, com um sorriso sarcástico, virou-se para uma das empregadas.
— Ajude Teresa a andar. Sterling já está cansado.
A emprega