O médico examinou Jaqueline e confirmou que estava tudo normal, soltando um suspiro de alívio.
Mas, ao se virar, deu de cara com o olhar assassino de Simão. O susto foi tamanho que sua voz saiu trêmula.
— S-Sr. Simão...
— Como ela está? Por que ainda não acordou? — Simão perguntou, a voz carregada de impaciência. O olhar que lançou ao médico era afiado como uma lâmina, capaz de cortar um homem ao meio.
O médico não fazia ideia do que tinha feito para irritar tanto aquele patrão. Suando frio, limpou a testa com pressa e respondeu rapidamente:
— Ela está bem, só exausta. Dormiu de cansaço.
Seu rosto estava pálido. Escolheu cada palavra com extremo cuidado, temendo dizer algo errado e enfrentar as consequências.
— Então pode ir embora. E não deixe escapar uma única palavra sobre isso. — Simão ordenou friamente.
O médico jamais ousaria comentar os assuntos de Simão com alguém. Isso seria suicídio.
— Entendido. Com licença.
Antes de sair, pegou um pequeno frasco do kit m