— Você pode ser mais delicado? Está doendo! — Clarice franziu a testa e tentou empurrar Sterling com a mão.
Aquele homem parecia não ter a menor ideia de como tratar uma mulher. Seu pulso estava quase sendo esmagado, e, momentos antes, seu rosto tinha batido contra o peito dele, ainda latejando de dor.
— Não olhe para os lados! — Sterling inclinou-se até seu ouvido e sussurrou com tom ameaçador.
Clarice respirou fundo e estendeu a mão para pegar a xícara de café, tentando disfarçar seu constrangimento bebendo.
Mas Asher foi mais rápido, estendendo a xícara de café para ela.
— Eu me lembro que você não gosta de café. O cheiro te incomoda. Se não gosta, não precisa se forçar.
Clarice ficou sem reação. Aceitar ou não aceitar o café parecia igualmente desconfortável.
Desde pequena, ela desprezava o gosto do café. E, mesmo depois de tantos anos, ela nunca imaginou que Asher ainda lembraria disso.
O rosto de Sterling escureceu na mesma hora. Ele estava bem ali, e Asher não só