Asher franziu a testa e afastou as mãos de Beatriz com firmeza.
— Sente-se direito.
Para ele, tudo o que havia entre eles não passava de uma transação. Fingir intimidade para os outros só o deixava enojado.
— Estamos entre amigos, Asher. Não precisa ficar com vergonha. — Beatriz fingiu não notar a expressão sombria dele e, mais uma vez, estendeu os braços para envolver sua cintura. Sua voz era doce e melosa, um tom cheio de afetação.
Ela não podia perder para Clarice!
O forte cheiro de perfume invadiu o nariz de Asher, e a expressão gentil em seu rosto desapareceu instantaneamente, dando lugar a um olhar frio. Ele empurrou Beatriz e se levantou.
— Vou lá fora fumar.
Se continuasse ali, ele não conseguiria controlar o impulso de explodir e destruir sua fachada de homem calmo e moderado.
— Asher! Você não vai sair daqui! — Beatriz gritou, irritada, levantando-se de repente e segurando o braço dele com força. Não queria deixá-lo sair. Se ele saísse, onde ela colocaria sua