Clarice encarou os olhos sombrios do homem à sua frente, sentindo uma dor surda no peito. Depois de alguns segundos de silêncio, ela finalmente respondeu com a voz baixa:
— Teresa passou por mil dificuldades para ter esse filho. Você deveria valorizá-lo muito. Quanto a mim, se eu não quero, você pode me chamar de ingrata.
Dizendo isso, Clarice empurrou Sterling com força e saiu do elevador.
Ela não podia acreditar na diferença de tratamento. Ele tinha tanta consideração por Teresa, mas a tratava como uma máquina de fazer filhos. Já que Teresa já tinha dado a ele o que ele queria, por que ele ainda insistia nela?
Sterling foi atrás dela com passos rápidos e segurou seu braço com força. Um sorriso frio surgiu em seu rosto.
— Você não tem escolha.
Clarice, irritada e sem paciência, não quis prolongar a conversa. Ela abaixou a cabeça e mordeu a mão dele com força.
Sterling sentiu a dor e soltou seu braço por reflexo. Clarice aproveitou e correu, sem olhar para trás.
Com o rosto fechado, St