Carlos Eduardo Salvatore
— Quer apostar quanto tempo leva para ela bater na porta? — digo a Rafael, observando a cena com um misto de expectativa e diversão. Ele sorri, já sabendo que essa situação vai render boas risadas.
— Eu pago a cerveja do pagode amanhã se ela aparecer! — Rafael entra na brinca.
— Fechado! — Eu digo que em menos de cinco minutos ela está aqui, com aquele olhar de quem vai resolver o mundo!
Olho para o relógio e começo a contar mentalmente. A tensão no ar é palpável, e a expectativa só aumenta.
— Três... dois... um... — sussurro, segurando a respiração.
E então, como um relógio finalmente toca a campainha, e também ouvimos as batidas firme na porta. — E Rafael solta uma risada.
— Você ganhou! Sério cara, acho melhor vocês transarem de uma vez! Porque vocês sabem né que essa implicância toda só pode ser tensão sexual.
— Hahaha, caímos na risada. — Agora você tem que ir lá e ver o que ela quer! Rafael já se escondendo como falou antes.
Com um sorriso