DIANA
Eu não esperava receber flores aquela hora da noite, sem nenhuma menção a quem foi o responsável, principalmente porque Thaís estava junto e fico curiosa para saber quem tinha enviado.
— Você recebendo flores? Quem mandou?
— Não sei, não tem o nome de quem me enviou.
— Será que foi meu irmão?
— Mas Eric sabe quais são as minhas flores favoritas e não mandaria um buquê desses.
— Não gostou das flores?
— É um buquê bonito, mas não as minha favoritas.
Thaís ficou de pé e pegou o buquê das minhas mãos. Depois de analisá-lo, descolou a etiqueta adesiva e concluiu que tinha vindo da floricultura mais cara da cidade.
— Se não foi o meu irmão, isso só pode significar uma coisa.
— E o que seria?
— Di, você tem um admirador secreto.
— Seu irmão que vai morrer de ciúmes.
— É bom para ele aprender. Você não faz ideia de quem possa ter mandado essas flores?
— Acho que posso ter uma ideia.
— E quem é?
— Um cliente que me contratou para ir para Paris fazer o serviço na empresa dele.
— Ele, pel