Entrar na loja de artigos para bebês foi como abrir as portas de um mundo mágico. Assim que cruzamos o limiar, fui invadida por um arco-íris de tons pastel: rosa, azul, amarelo, verde, todos suavemente estampados em roupinhas, cobertores e brinquedos. O cheiro doce de algodão novo pairava no ar, e as prateleiras pareciam brilhar sob os olhos atentos da avó Antonella.
— É como entrar no paraíso, Stella! — Antonella exclamou, segurando um par de sapatinhos minúsculos em uma mão e um body de coelhinho na outra.
— Não sei se 'paraíso' é bem a palavra, mas... — comecei, antes que ela me interrompesse com um olhar determinado.
— Não seja modesta, querida. Essa bebê merece tudo do bom e do melhor.
Fiorella, ao meu lado, já havia começado sua própria busca, vasculhando uma arara de vestidos.
— Olha isso, Stella! Um vestidinho vermelho com bolinhas brancas! Vai ficar perfeito no Natal!
Eu ri, mas antes que pudesse responder, o carrinho de compras — que eu tinha certeza de que estava vazio um mi