O carro deslizou pelas ruas tranquilas e arborizadas, longe da agitação da cidade. A cada curva, eu me sentia mais envolvida pela serenidade do lugar, como se estivéssemos entrando em um outro mundo, longe de tudo. Matteo dirigia em silêncio, mas eu podia sentir a tensão leve em seus ombros, como se ele estivesse me conduzindo a algo importante, algo que ele queria compartilhar comigo.
A estrada estreitou-se, e logo estávamos dentro de um condomínio, com casas antigas e bem cuidadas que me lembraram uma vila italiana. As paredes de pedra, as ruas calmas e as árvores que pareciam abraçar cada casa ao redor criavam uma atmosfera acolhedora e charmosa. Eu avistava crianças brincando perto de um lago, suas risadas ecoando suavemente, e famílias caminhando tranquilamente pelas ruas.
Matteo reduziu a velocidade até parar em frente a uma das propriedades, uma casa de dois andares que parecia saída de um conto de fadas. As paredes eram de pedras claras, cobertas por flores que subiam pelas par