Subindo como uma serpente rastejando por seu corpo, Edson chegou aos montes paralelos, lindos e preciosos, como se fossem frutas maduras, mordeu, sugou e apertou com a mão, causando dor e prazer ao mesmo tempo. — Edson! — exclamou ela, em êxtase. — Está bom assim? — Quero você dentro de mim… Ele levantou o rosto para fritá-la e percebeu seu estado de excitação, nunca a tinha visto assim. Estava completamente entregue e excitada, não parecia o rejeitar de maneira alguma. Posicionou-se em sua entrada e logo estava preenchendo-a com seu membro grosso e duro. Ele movimentou sua pélvis, entrando e saindo com força em seu canal quente, molhado e apertado. Suspendeu os quadris dela com as mãos, para que encaixasse melhor e arremetia sem medo de ser feliz. Extravasou todo o desejo acumulado durante aqueles anos em que estavam casados. Depois da primeira vez, vieram outras e ele só parou, quando a madrugada chegou. Lia estava exausta e não aguentou nem ir ao banheiro, dormiu ou melhor,
— Porque eu sou um estúpido, um grosso, deixei-me levar pelo ciúme e acusei-a de querer voltar para o ex-marido. — Uau! Mas e aí, o que ela disse? — Ela negou, é claro, mas quando eu a acusei de gostar de violência, ela me acusou de não ser nem quente, nem frio e a minha fúria subiu ao céu. — Aí, você pegou pesado…o que você fez, meu irmão? — Mostrei a ela que não sou morno, derramei dentro dela toda a lava ardente que guardei dentro de mim durante nossos anos de casamento. Evandro bateu na testa, pensativo. Durante aqueles dois dias, viu Lia e ela parecia bem feliz. Seu aspecto não era de uma pessoa que foi abusada, mas sim, de satisfação. — Acho que você está pensando demais. Sua esposa nunca me pareceu tão feliz, bem diferente de quando voltaram da lua de mel... — O quê? Ela disse alguma coisa? Edson imaginou que o motivo dela estar satisfeita, fosse o filho, já que ele exagerou na relação deles. — Quando voltaram da lua de mel, ela estava normal, não estava como aquel
No palco iluminado por um facho de luz, o locutor anunciou: — E o primeiro lugar vai para o projeto de Liane Moura. Com uma arquitetura arrojada, o novo complexo hospitalar terá um designer moderno, com atenção total a inclusão e espaços amplos para todas as áreas da medicina, além de salas cirúrgicas especiais para residentes poderem assistir às cirurgias. Venha receber seu prêmio... Enquanto ele falava, no telão passavam imagens produzidas por inteligência artificial, baseadas nas plantas que Lia desenhou. Todos ficaram atentos e admirados, com o esplendor da arquitetura e instalação do Complexo Hospitalar. Com certeza, muitos viriam de fora para contemplar aquela construção maravilhosa. Lia subiu ao palco recebendo os aplausos da plateia, em sua maioria, arquitetos, designers e empresários importantes. Recebeu o troféu e um cheque simbólico com mais de um metro de largura. — Foi um grande prazer executar esse projeto, depois de sete anos no exterior, é bom voltar ao Brasil e
No dia seguinte, quando desceu as escadas, ouviu uma conversa em voz alta vinda do escritório. Olhou em volta e não viu nenhum empregado e nenhum familiar, então desceu na ponta dos pés para escutar. — Mas papai, era eu que deveria casar com ele e não ela? — Reclamava Raquel. — Farei isso pelo seu bem, não sei como é o comportamento daquele homem na intimidade. Apesar de ele estar limpando o nome e se comportando como um homem da sociedade e de boa educação, não podemos esquecer de que era um traficante. — Mas eu gosto dele e ele gosta de mim... — Insistia Raquel, chorando. — Seu pai sabe o que está fazendo minha filha. Lia é mais experiente e com certeza saberá lidar com ele e você ainda é muito nova, não vai conseguir domar um homem daquele porte. “Então é isso que eles estão querendo fazer? Unir duas empresas através do casamento e me usando como o boi de piranha? Acho que fiquei muitos anos fora de casa e o amor se acabou, pois que pai faz isso com uma filha nos dias de ho
No dia seguinte, quando desceu as escadas, ouviu uma conversa em voz alta vinda do escritório. Olhou em volta e não viu nenhum empregado e nenhum familiar, então desceu na ponta dos pés para escutar. — Mas papai, era eu que deveria casar com ele e não ela? — Reclamava Raquel. — Farei isso pelo seu bem, não sei como é o comportamento daquele homem na intimidade. Apesar de ele estar limpando o nome e se comportando como um homem da sociedade e de boa educação, não podemos esquecer de que era um traficante. — Mas eu gosto dele e ele gosta de mim... — Insistia Raquel, chorando. — Seu pai sabe o que está fazendo minha filha. Lia é mais experiente e com certeza saberá lidar com ele e você ainda é muito nova, não vai conseguir domar um homem daquele porte. “Então é isso que eles estão querendo fazer? Unir duas empresas através do casamento e me usando como o boi de piranha? Acho que fiquei muitos anos fora de casa e o amor se acabou, pois que pai faz isso com uma filha nos dias de ho
Carlos continuou passando as folhas, uma por uma, e na última, viu o nome de Raquel como aquela que transferiu todo o dinheiro para si mesma. Olhou para sua filha mais nova, sem acreditar que ela poderia fazer algo assim, principalmente, quando eles precisavam tanto desse dinheiro. — O que aconteceu, Carlos? — perguntou Noêmia, ao ver o olhar gelado que ele lançou para Raquel. — Você fez tanto sacrifício para manter nossa filha caçula vivendo com luxo e ela nos roubou esse tempo todo. — Como assim, não entendo? — Lia nos enviou remessas de capital muito acima do que demos a ela para mantê-la no exterior, já faz três anos que esse dinheiro chega e Raquel transferiu tudo para a conta dela. — Isso é verdade, minha filha? — perguntou Noêmia, olhando para a filha sem acreditar. O que vocês queriam? Eu vi que vocês sustentaram Lia por quatro anos no exterior e quando percebi que a empresa estava indo à falência, me preocupei com o custo de meus próprios estudos e
Ao contrário do que Lia imaginou, Carlos viu uma oportunidade no que ela falou. Imediatamente começou a relatar os termos do contrato entre as empresas e depois sobre o casamento: — Será um casamento proforma, durará apenas um ano, que deverá ser o tempo em que decidirão o vencedor da licitação. Você terá apenas que morar na mesma casa que ele, pois será anunciado para todos o casamento de vocês e precisam manter as aparências. — Tem certeza de que ele cumprirá o contrato e os acordos? — O casamento será a garantia, você acha que suporta um ano de casamento? Lia pensou que, se tivesse liberdade de ir e vir, morar em outra casa não atrapalharia seus planos. Já tinha planejado morar separada dessa família irresponsável. Está bem, eu concordo, mas preciso conhecê-lo primeiro. Carlos abriu um grande sorriso de satisfação e logo estava se levantando e chamando Adalberto para preparar um jantar, seguiu então para o escritório e ligou para seu futuro ge
Com a boca aberta de espanto, ela ficou parada, olhando para ele sem acreditar. — Não é isso que está no contrato, é um ano de casado e só estaremos unidos para garantir a parceria empresarial. Ele tirou de dentro do bolso interno do casaco, igual fez o seu pai, os papéis que ela assinou e mostrou-lhe na segunda folha, bem em cima. “... e neste prazo de um ano, terá que ser gerado um herdeiro.” — Não pode ser! Então Lia lembrou da correria na hora de assinar o contrato, seu pai fez de propósito e sua mãe cooperou. Deixaram para assinar no último momento para que ela não tivesse tempo de ler e conferir. Assinou confiando no seu pai e percebeu tarde demais que ele não era digno de confiança. Olhou a sua volta e avistou uma poltrona de couro, onde se jogou, totalmente derrotada por aquela traição. Lembrou-se que há duas semanas sua mãe insistiu em levá-la ao médico, mesmo ela dizendo que não havia necessidade, pois estava muito bem. A médica preencheu seu formulário, perguntou