Lia olhou para a amiga, admirada. Ela sempre tinha solução para tudo e era seu braço e sua mão direita. Em uma hora, estava tudo pronto e coincidentemente, aquele dia era dia de visita no presídio. Cláudia ligou para o advogado de Romão e tratou com ele a visita de Lia ao presídio, para que não tivesse que enfrentar nenhuma fila ou ter contato com algum outro preso.

— Mamãe, você vai ver o papai para poder ficar comigo?

— Sim, querido. Desculpe a mamãe ter te abandonado, na verdade, foi uma exigência do seu papai e da sua vovó, ninguém imaginava que os dois não poderiam mais cuidar de você. Agora você vai ficar comigo.

— Para sempre?

— Sim, para sempre. Está com fome, que tal nós almoçarmos?

— Eba!

As duas amigas levaram a criança a um pequeno restaurante, enquanto ele devorava a comida, Lia enviava mensagem para Claudia pelo celular para que o menino não ouvisse.

“Ele está muito debilitado e cheio de marcas roxas pelo corpo, prepare logo tudo que é necessário, para leválo ao