O clima na mansão estava leve, repleto de felicidade silenciosa e cumplicidade. Samara e Leonardo acordaram envoltos nos braços um do outro, sem pressa de se separar. Ela sentia o calor do corpo dele, o cheiro amadeirado misturado ao perfume natural de sua pele, e simplesmente ficou ali, absorvendo o momento.
Leonardo deslizou os dedos pelos fios macios do cabelo dela, deixando um beijo suave em sua testa antes de descer os lábios para sua barriga.
— Bom dia, piccolo o piccola… — ele murmurou, sua voz ainda rouca pelo sono.
Samara sorriu, passando as mãos pelos cabelos dele enquanto ele espalhava beijos ternos pelo ventre onde o fruto do amor deles crescia.
— Você tem ideia do quanto já é amado? — ele perguntou baixinho, como se falasse diretamente ao bebê. — Mal posso esperar para te ter nos meus braços…
Samara sentiu o coração transbordar ao vê-lo tão entregue, tão apaixonado pela ideia de ser pai.
— Ei, e eu? — ela provocou, rindo.
Leonardo ergueu o olhar para ela, um brilho malicio