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“Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja.”

(Clarice Lispector)

Na verdade o dia em que receberia o presente não chegou até o momento, e já era a última semana do terceiro ano. Já tinha feito os vestibulares e torcia para ter passado em uma, sendo que o diretor enviou por correio a recomendação que fez em relação a minha pessoa.

– Lie. – esse era o Ben.

Ofegava tanto

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