Não, quem deixou-o entrar foi minha mãe. Ela praticamente o obrigou a passar pela porta ao ver seu estado.
Encontrava-se totalmente ensopado e com muito frio. Tremelicava feito uma gelatina.
E esse garoto me dava raiva ao ficar me olhando a todo o momento, com uma cara de vergonha e confusão.
Quando minha mãe o mandou ir ao toalete a obedeceu de imediato.
– Esse ai não namora a Valentina? – quis saber.
– Sim. – apenas o que tive a animação de confirmar.
– Vi os dois se agarrando ali na frente da casa dela. Pensei que ela era santa e jurava que ia virar freira, mas pelo jeito conseguiu fisgar um garoto e tanto. Por que não faz que nem ela?
E Eu? Fazer igual aquele ser cheio de celulites? Nunca!
Detalhe: Pais, sempre nos comparando.
– Prefiro morrer a pegar os restos dela. – rebati.
O que fez foi bufar e preparar um cho