Kimberly
Depois do jantar, me joguei na cama com um suspiro longo, como se pudesse deixar o peso do mundo ali nos lençóis. Ainda não sabia como processar o que tinha acontecido no fim do expediente. Os jornalistas, os flashes, os gritos. Nem mesmo o calor do olhar de Axel ao me encontrar conseguiu dissipar completamente a tensão do meu corpo.
Ou talvez só estivesse tentando me convencer disso.
Como se os meus pensamentos o chamasse, ele bateu levemente a porta e entrou no quarto logo depois, descalço, com a camisa um pouco amassada e as mangas arregaçadas. A imagem perfeita de um caos elegante.
— Você está melhor? — perguntou, sentando-se na beirada da cama.
Concordei vagamente, mas não o encarei. Ele sabia que isso ainda ia me corroer por dentro por alguns dias.
— Amanhã vai estar em todos os sites, Kimberly. Não tem como apagar isso. Mas tem como controlar. — ele disse com firmeza, passando a mão pelos cabelos. — E é aí que entra o que eu quero te propor de novo.
Revirei os olhos e