Pietra
Na segunda-feira de manhã, a tensão na casa era palpável e meu nervosismo era quase insuportável. Tentei manter a calma, mostrar força para amparar minha irmã, mas por dentro, sentia-me prestes a desabar. Cada movimento parecia pesar o dobro, como se o peso do que estava por vir estivesse sobre meus ombros.
Mesmo com a mente tumultuada, segui minha rotina diária. Deixei Isaque na escola, onde ele ficaria até a tarde. O pensamento de que talvez eu não estivesse de volta a tempo para buscá-lo me atormentava, mas felizmente, Mirella, sempre pronta a ajudar, se ofereceu para buscá-lo e ficar em minha casa até que eu retornasse. Sua generosidade me deixou sem palavras. Não sabia como agradecer por esse apoio num momento tão difícil.