O pequeno coelhinho havia se esforçado tanto para preparar uma surpresa de aniversário. No início, devia estar cheio de expectativa, mas, quando o grande dia chegou, foi engolido pela solidão. E quando percebeu que não conseguiria alcançá-la, o pânico tomou conta dele.
Amara sentiu o peito se partir só de imaginar a dor que Théo havia carregado. Como uma lâmina que se retorce dentro do coração, aquele pensamento a fez abraçar o menino com mais força, sem ter coragem de soltá-lo nem por um instante.
Pitter observou os dois em silêncio. Quase não queria interromper, mas um resquício de sua responsabilidade falou mais alto:
— Amara, peça para Théo chamar de volta aqueles robôs.
Ela piscou algumas vezes, voltando para a realidade.
— Oh, certo… — murmurou, lembrando-se de que a casa ainda estava sob ataque. E pior: o braço de Pietro permanecia preso nas garras das máquinas!
Virando-se para o filho, ela pediu com suavidade:
— Querido, você pode chamá-los de volta?
Théo assentiu e correu para