No carro, Théo segurava o telefone com um olhar de ansiedade e sofrimento. Sua expressão infantil revelava uma mistura de desespero e teimosia enquanto esperava uma resposta que parecia nunca chegar.
Pitter desatou o cinto de segurança e disse em tom firme:
— Vou dar uma olhada. Espere aqui.
Théo, no entanto, agarrou a ponta da camisa do pai, indicando silenciosamente que queria ir junto.
— Se ela estiver bêbada, só posso carregar um de vocês — explicou Pitter com paciência.
Théo inflou as bochechas em um protesto mudo, claramente insatisfeito. Ele não precisava que ninguém o carregasse!
A expressão de Pitter endureceu.
— Infelizmente, minha confiança em você está no nível mais baixo desde o incidente da última vez. Não posso correr o risco de você se perder novamente. Entendeu?
Com um suspiro resignado, Théo abaixou a cabeça, parecendo muito mais jovem do que realmente era. Percebendo que havia sido duro demais, Pitter esfregou gentilmente os cabelos do garoto.
— Já volto — disse ele