Song Yan soltou um longo suspiro, mergulhado em lembranças antigas.— Já se passaram tantos anos... Nosso último encontro foi há dez, no Central Norte — disse, com um brilho nostálgico no olhar.— Sim, é verdade — confirmou Jhuan Caval, com um leve sorriso.— Na nossa idade, não sabemos se teremos mais uma década pela frente... Como é raro vê-lo por aqui, o que acha de continuarmos de onde paramos naquela batalha que terminou empatada? — sugeriu Senhor Yan, com os olhos faiscando de entusiasmo.— Claro! — respondeu Jhuan Caval sem hesitar....No salão do luxuoso Hotel, um dos mais destacado na categoria, o dono do estabelecimento mal conseguia conter sua empolgação.Inicialmente, ele planejara atrair atenção para o hotel promovendo a proposta de Asllan para Melissa, mas os acontecimentos daquela noite tomaram um rumo inesperado — e extremamente vantajoso para seus negócios.A proposta romântica agora parecia trivial diante do espetáculo prestes a acontecer: "A Batalha do Século entre
Infelizmente, aquela noite estava longe de ser como muitos haviam imaginado…Enquanto a tensão aumentava no salão, o dono do hotel andava de um lado para o outro, visivelmente inquieto. De repente, um garçom se aproximou apressadamente e sussurrou algo em seu ouvido.Ninguém soube exatamente o que ele ouviu, mas a expressão de espanto que tomou conta de seu rosto foi suficiente para provocar murmúrios entre os presentes. Sem perder tempo, ele saiu às pressas do salão.Do lado de fora, encontrou duas fileiras de garçons uniformizados e bem treinados, cada um carregando ingredientes fresquíssimos — como se tivessem acabado de ser transportados por avião. Era uma cena surpreendente. Quem poderia ter encomendado algo assim com tanta generosidade?Por um breve instante, uma ideia passou por sua mente. Seria ele? Não… impossível. Mas e se fosse?Ainda atônito, balançou a cabeça e rapidamente autorizou a entrega dos ingredientes. Afinal, ingredientes vinham em primeiro lugar — o evento preci
— O dono do hotel? Por que ele está nos dando isso? — perguntou Amara, confusa ao ver o luxuoso cartão.— Graças a você, o hotel dele conseguiu participar desse evento super prestigiado, economizando uma fortuna em publicidade! Um cartão Platinum é fichinha comparado a isso! — explicou a assistente com naturalidade.Ela suspirou logo em seguida. Ainda não conseguia explicar a ninguém o que realmente havia acontecido naquela noite. Então, apenas entregou o cartão e disse:— Tudo bem... Então, você deve ficar com isso!— Eu...? — Elmma arregalou os olhos, surpresa.— Claro! A partir de agora, meus assuntos serão resolvidos pelo minha leal assistente: você. Vai ser muito mais prático se esse cartão ficar com você.O rosto da garota ficou instantaneamente vermelho:— Então... então eu aceito!Hotel Riveria, novo apartamento de Amara.Ao voltar para seu apartamento, Amara largou os sapatos na entrada, atravessou a sala com passos pesados e se jogou na cama sem nem acender as luzes.Aquela
O calor parecia incinerar cada célula do corpo de Amara. Era um incêndio interno, ardente como lava, e a única chance de alívio estava no toque do homem à sua frente...Instintivamente, seus dedos se agarraram à pele fria e marmórea. A sobrevivência falava mais alto, eliminando qualquer resistência. A dor misturava-se ao prazer, crescendo devagar, intensificando-se como fogos de artifício iluminando o céu noturno de sua mente. Era como estar à deriva em um mar escaldante, subindo e descendo sem controle, completamente incapaz de escapar.“Ei, acorde... Está frio aqui, você pode pegar um resfriado.”Um toque em seu ombro fez Amara abrir os olhos ligeiramente. O olhar preocupado da enfermeira trouxe-a de volta à realidade. Ainda desorientada, ela sentiu o calor ruborizar seu rosto, como se tivesse sido pega em flagrante.Droga. Mesmo depois de tanto tempo, aquela noite, cheia de calor e descontrole com Asllan, continuava invadindo seus sonhos.Por estar bêbada a ponto de perder a consci
Cinco anos se passaram.No bar Eton, em um corredor isolado no último andar, Amara estava com a cabeça latejando após horas acompanhando alguns investidores. Procurando um lugar tranquilo para se recompor, ela encontrou um canto discreto. Porém, antes que pudesse relaxar, ouviu os passos determinados de Pillar, sua empresária, que a seguira até ali.Amara respirou fundo, reunindo energia para encará-la.– Pillar, o que você quer? – perguntou, visivelmente cansada.– Amara, deixe-me ser direta: você se inscreveu para o teste do papel principal feminino em Se Amar nas Estrelas? – Pillar cruzou os braços, a expressão carregada.– Sim. E daí? – respondeu Amara, erguendo uma sobrancelha.– Você não tem permissão para ir amanhã! – Pillar declarou com firmeza.Embora soubesse que deveria se surpreender, Amara apenas sorriu de leve.– E qual seria o motivo?– Agiu pelas minhas costas! Como sua empresária, eu já havia providenciado para Melissa fazer o teste.– Isso não impede minha inscrição,
Na sala de recepção do Eton Bar, o ambiente era sufocante.O chefe do bar, gerentes, seguranças e todos os funcionários relacionados estavam alinhados, com os rostos tomados pelo pavor. A tensão era palpável, pois o pequeno príncipe da Família Rideel, o precioso filho de Pitter Rideel, havia desaparecido dentro do estabelecimento.Sentado no sofá, Pitter permanecia impassível, com o rosto tão frio quanto mármore. Não demonstrava emoção alguma, mas a autoridade que exalava parecia sufocar todos na sala. As pernas de alguns tremiam visivelmente, e o suor escorria de seus rostos, como se estivessem à beira de um julgamento final.Diante dele, ajoelhado, estava Pietro, o irmão mais novo de Pitter, que chorava desesperadamente: — Irmão! Me perdoe! Foi culpa minha! Eu não deveria ter levado Pequeno Théo para um bar! Se algo acontecer com ele, eu não me perdoarei!Mal terminou de falar e Pitter desferiu um chute certeiro contra seu peito.O som do impacto ecoou, seguido de um leve estalo. Os
Pitter observava Amara atentamente, seu olhar fixo parecia querer penetrar na mente dela, como se buscasse a verdade por trás de sua surpresa. Ele analisava cada traço do rosto dela, tentando entender se o espanto era genuíno ou uma farsa bem elaborada.Depois de um longo momento de silêncio, parecia que ele finalmente acreditava que Amara não tinha ideia da identidade de Théo. Sua voz soou fria, como se fosse esculpida em gelo:— Faça seu pedido.— Pedido? Que pedido? — Amara franziu o cenho, confusa.— Meu irmão quer agradecer por salvar Théo. Ele está pedindo que você declare seu pedido! — Pietro Riddel respondeu com uma expressão animada, como se tivesse acabado de encontrar um tesouro perdido.Amara processou rapidamente as palavras. Cautelosa, ela respondeu:— Vocês realmente não precisam me agradecer. É verdade que salvei o Théo, mas ele também me salvou. Se não fosse por ele saindo para buscar ajuda, eu ainda estaria presa lá. Podemos considerar que estamos quites.Ela sabia q
Como era hora do rush, o trânsito estava especialmente ruim. Quando Amara chegou, ela já estava atrasada.Pillar e Melissa estavam sorrindo de orelha a orelha enquanto saíam do prédio de audição. Eles estavam cercados por uma multidão que ofereceu parabéns.Vendo Amara de longe, suando enquanto corria para o prédio, Melissa olhou para ela com o mesmo olhar de cinco anos atrás.Era o olhar de uma divindade observando uma formiga.Um rastro de poeira foi deixado para trás quando Melissa arrogante saiu em sua minivan. Amara correu rapidamente para dentro do prédio depois de ver Melissa partir.Não era tarde demais!De repente, Amara correu para um grupo de pessoas que estavam conversando alegremente enquanto caminhavam. Eles eram os jurados do painel para as audições de Se Amar nas Estrelas.“Desculpe, estou atrasada!” Amara fez uma profunda reverência.Observando que Amara havia bloqueado o caminho deles e os interrompido, alguns juízes trocaram olhares, claramente infelizes.Ninguém go