— Hah... é o Pitter, não é? — a voz do homem soou como uma provocação.
Amara ficou rígida ao ouvir o nome de Pitter.
— Se você ousar fazer qualquer coisa com ele... eu juro que não vou deixar você sair impune!
— E não te preocupa que ele possa me machucar? — ele rebateu, com um sorriso que não escondia a ameaça velada.
— Ele não vai. — Ela respondeu firme.
Pelo menos, ainda confiava em Pitter. Mas não podia dizer o mesmo daquele sujeito de mente distorcida. Além disso, Pitter nem sequer sabia quem ele realmente era.
— Tsc... você é mesmo sem coração... — ele comentou, embora a postura relaxada não enganasse Amara. Por trás daquele tom casual, havia raiva contida.
Amara respirou fundo, tentando manter a calma.
— Em primeiro lugar, não tenho nada com você. Em segundo, também não tenho nada com Pitter. Já disse e vou repetir: eu não vou ficar com ninguém.
— Querida... a questão é que você está apaixonada por ele.
— EU...
Maldito. Como ele podia saber tanto, mesmo a centenas de quilômetro