Após perder os seus pais de forma repentina e trágica, Thomas Elliot tornou-se o mais jovem e poderoso Duque de Birmigham. Cobiçado pelas moças da alta sociedade inglesa, Thomas escolheu a mais linda e delicada filha de um conde para se casar e não demorou para ele se apaixonar por sua jovial esposa. Contudo, um acidente a levará para longe do jovem Duque, e ele fará a promessa de jamais entregar o seu coração para outra mulher. Judith Evans é jovem, bonita, forte e sorridente. Mas ela nem sempre foi assim. Judy como o seu único amigo a chama, cresceu dentro de um orfanato e desde muito cedo teve que aprender que a vida não seria fácil para ela. Até ela conhecer o Collin Hill, o Barão de Luxemburgo. Um homem extremamente poderoso que lhe estendeu a mão no momento que ela mais precisa. Uma proposta inesperada poderá mudar radicalmente a sua vida. E Judy não pensa duas vezes em dizer sim para ir morar na Inglaterra com seus novos amigos. Uma troca de olhares e dois mundos opostos se colidem. Thomas tem uma proposta. Judith hesita em aceitá-la. Mas o amor já havia brotado uma raiz em seus corações, e o amor será inevitável.
Leer másThomas
— Soube que o Barão Collin Hill vai se casar. — Flora, minha jovem e animada governanta comenta de repente, enquanto ela abre as cortinas do meu quarto para deixar a luz do dia entrar.
— Bom para ele! — resmungo um tanto seco, ajeitando a minha gravata e suplicando aos céus que ela não continue com essa conversa.
— Sabe o que eu penso?
Não e não quero saber!
— Que o Senho deveria ir, sua graça. A final, o Senhor é um grande amigo do Barão, certo? — Reviro os olhos para essa sugestão.
A verdade, é que desde que perdi a Rebecca, minha esposa e o meu filho tudo ao meu redor perdeu o seu significado para mim. A morte é mesmo uma víbora traiçoeira, que roubou a dona do meu coração e pior, ela o levou consigo. Portanto, amar outra vez nunca será uma possibilidade para mim. Embora eu saiba muito bem que preciso de uma mulher aqui dentro para me ajudar a pôr a ordem nessa casa e cuidar de minhas cinco irmãs.
Não é catastrófico que a morte insista em me rondar? Primeiro os meus pais e a agora a minha pequena família.
— O convite é a coisa mais graciosa que já vi na minha vida. — Flora me desperta dos meus pensamentos. — E dizem que a rainha estará presente durante a cerimônia. Que chique!
— Não me admira — resmungo com certo desdém. — A rainha sempre o viu como um dos seus filhos — retruco, me afastando do espelho. — Preciso ir ver algumas questões com alguns fornecedores. — Mudo de assunto. — Flora, por favor avise para as minhas irmãs que podem começar sem mim.
— Oh, espere um pouco, sua graça! — A jovem governanta pede, parando bem na minha frente, impedindo a minha passagem. E com um sorriso, a garota começa a ajeitar alguns detalhes do meu terno. Depois, atenciosamente ela mexe na gravata que eu julguei estar impecável. — Pronto! — Ela sibila, arrastando a palma da sua mão pelo meu peitoral.
Contudo, percebo o vislumbre de um brilho sonhador em suas retinas quando ela ergue os meus olhos para os meus.
— Não faça mais isso! — rosno um tanto frio, arrancando imediatamente o sorriso do jovem rosto e consequentemente apago o seu brilho também.
— Me desculpe, sua graça! — Flora parece sem graça. — Eu não tive a intenção. — Ela se afasta de mim. No entanto, não seguro um olhar repreensivo.
— Saia, Flora! — ordeno lhe dando as costas, porque não quero ter que ouvir as suas explicações.
— É claro, sua graça! — Através do reflexo do espelho a observo curvar-se ligeiramente e logo ela sai do meu quarto, fechando a porta em seguida.
Respiro fundo algumas vezes.
Ainda não sei por que aceito esses seus acessos de abusos!
A verdade, é que Flora é a filha da antiga governanta dos meus pais. E que ela foi criada praticamente junto as minhas irmãs, já que ela tem a mesma idade da minha irmã mais velha. E logo de Bridget, sua mãe se afastou dos seus afazeres, a filha assumiu o seu lugar. Devo dizer que ela é um desastre com as minhas irmãs, mas com a casa, a garota até que dá conta.
— Sua graça! — Josephine, a mais velhas de minhas irmãs me cumprimenta assim que me vir descer as escadas.
— Bom dia, querida irmã! — sibilo carinhosamente, beijando a sua testa e recebo um lindo sorriso seu em troca.
— Recebi um convite para ir a uma peça com algumas amigas…
— Não! — A corto bruscamente, porém, não rude e mesmo assim desmancho o vestígio de um sorriso que nem chegou a se abrir direito nos seus lábios.
— Mas, Thomas…
— Você não tem aula essa manhã, Josephine? — inquiro a interrompendo outra vez. Ela solta uma respiração consternada.
— Eu posso faltar hoje? Só hoje, querido irmão, hã? — insiste com voz carinhosa, lançando-me um par de olhos pidões.
— Não! — respondo taxativo dessa vez. Ela resmunga algo que eu não consigo ouvir e se retira.
Que droga, preciso de alguém que as ponha nos seus devidos lugares, ou tudo irá ladeira abaixo!
— Sua graça!
— Bom dia, Alfred! Já podemos ir — falo com meu habitual tom sério, saindo de casa no mesmo instante.
Mia— Donana, tudo pronto para servir? — Ouço a voz da Senhora Belini e desperto dos meus devaneios, afastando-me imediatamente da janela. Contudo encontro o seu olhar repreensivo, que me faz prender a respiração.— Está tudo pronto, senhora Belini. — A cozinheira afirma. Entretanto, o olhar da patroa mantém-se fixo em mim.— Certo. Chame a Carlota para ajudá-la na hora de servir.— Mas, Senhora a Mia pode me ajudar… — Seus olhos fazem uma varredura em mim. me— Não ouse levar esse maltrapilho para o meio dos meus convidados! — Ela rosna e engulo em seco. — E nunca mais me conteste, Donana! — A cozinheira abaixa seus olhos e assente.— Sim, Senhora. Isso não voltará a se repetir. — A patroa nos dar as costas e sai da cozinha.Rolo os olhos e me deixo cair sentada no banco.— Eu sinto muito, querida! — Donana sussurra com pesar.— Está tudo bem, Donana! — Forço um sorriso para ela. — Depois dessa nem vou tentar falar em servir na recepção do casamento. — Suspiro. — Droga, esse extra m
MiaEntrar na mansão Belini hoje não foi muito fácil. Tudo aqui parece estar em polvorosa. O entra e sai de carros, de caminhões e de empregados. A casa está cheia de amigos e de parentes que vieram passar a semana para os ensaios, e tudo isso porque ao que parece, o casamento acontecerá em duas semanas. Uma pressa que fez a pequena Florentina espalhar rumores pelos quatro cantos. O lado bom disso tudo é que não tenho encontrado a Senhorita Belini em lugar nenhum desse casarão e isso me dá algumas horas de sossego.— Ai, droga! — Ouço o resmungo de Donana, que me encara com aflição.— O que houve, Donana? — Ela olha desconfiada para trás, na direção da entrada da cozinha e depois, enfia uma mão no bolso largo do seu avental, e tira de dentro dele algumas notas de dinheiro.— Preciso que vá correndo ao mercado e que traga algumas coisas para mim, Mia. — Ela faz algumas anotações em um pedaço de papel. — Preciso seja rápida ou atrasaremos o almoço e isso não será bom para nenhuma de nós
NÃO PERCAM O MEU NOVO LANÇAMENTO AQUI NA PLATAFORMA!************** MiaToda garota tem seu sonho de princesa, certo? Quem nunca sonhou em ser rica, ter muitas coisas lindas no seu quarto, ou até mesmo com um namorado que fosse um príncipe? Confesso que nunca tive tempo de sonhar de verdade, pois desde cedo tive que acompanhar a minha mãe ao seu trabalho na casa dos Belini. Como era muito pequena e não podia ajudá-la em nada, ficava escondida em um canto da cozinha brincando com os poucos brinquedos que tinha. Assim a senhora Belini não me via por ali e a minha mãe não corria o risco de ser demitida.Diana Diniz, a minha mãe é filha única e após a morte dos seus pais, quando ela tinha apenas quinze anos ficou sozinha nesse mundo de Deus. Foi aí que ela conheceu o meu pai, um idiota que a iludiu e a usou, e desde então somos apenas nós duas. O tempo passou e eu cresci. Seria o momento certo juntarmos forças e assim adquirirmos mais dinheiro para trazer um pouco de conforto para as nos
JudithUm ano e meio depois… Eu sempre ouvi dizer que na vida a gente colhe o que planta, mas a verdade é que eu colhi frutos que jamais sonhei e que sequer planejei colher. A minha vida era solitária demais e os meus receios eram maiores do que os sonhos que cogitei sonha sonhar. No entanto, hoje eu tenho onze lindos e maravilhosos motivos para sorri e posso até dizer que tenho mais sonhos para sonhar. E a quem eu devo tudo isso?Essa resposta está escrita lá atrás, em uma tarde de chá, em um certo jardim, onde conheci o homem mais presunçoso do mundo. Thomas Eliott de Birmingham Terceiro invadiu a minha vida com a sua arrogância e olhar determinado, despertando em mim uma determinação que eu não conhecia. Contudo, me escondi dentro do meu casulo, de onde fui forçada a sair. E eu saí. Saí e conheci uma vida linda e diferente de tudo que havia planejado para mim.Os meus pensamentos são brutalmente interrompidos quando mais uma contração parece querer me partir ao meio e um grunhido
Bônus de abertura do livro 3— Está com saudades do papai, filho?— Papai. — Ele repete.— Eu também. Ele já deve estar voltando para casa, meu amor. — Volto a beijar a sua cabecinha. Contudo, olho para a janela do quarto infantil e percebo que a noite já caiu.— Au-au! — Mary diz me estendendo o seu cãozinho de borracha. Sorrio.— Vem cá, filha! — A chamo e ela me abre um lindo sorriso com poucos dentes, dando alguns passos na minha direção. — Que tal irmos para o quarto da mamãe esperar o papai voltar? — sugiro, mas recebo apenas sorrisos infantis.— Está na hora de pô-los na cama, sua graça. — Lisa avisa, se aproximando para pegar o Joseph dos meus braços.— Pode prepará-los para dormir e deixá-los no meu quarto?— Oh! Tem certeza, Sua Graça? — Janete interpele preocupada.— Eu tenho. Gostaria de esperar o Duque junto com eles.— É claro, Sua graça! — Lisa fala, se afastando e logo a Anne é tirada de mim.Dentro do meu quarto faço algumas ligações para o Thomas, mas todas as ligaçõ
Bônus de abertura do livro 3JudithUm ano e meio depois…A vida gira igual um redemoinho no meio das águas agitadas e nós nunca sabemos aonde essas águas irá nos levar. Elas podem te levar para dentro de uma tormenta ou te largar em qualquer lugar do paraíso. E acredite, eu estive nesses dois lugares. Em um momento eu estava nos braços carinhosos dos meus pais e no… dentro de um orfanato com pessoas estranhas e sofridas, porém, cheias de esperanças de um futuro melhor. Então veio uma reviravolta inesperada. Algo que eu jamais poderia imaginar e o medo de perder tudo que a vidou me deu se tornou meu maior inimigo.— Lydia, venha ou vamos nos atrasar! — O grito de Josephine me faz olhar para o topo da escadaria. — Por que ela precisa demorar tanto assim?! — Ela grunhe, sentando-se no sofá e faz o pequeno Joseph quicar no processo.— Não entendo o porquê de tanta afobação. É só mais um dia de caça no castelo que antecede a coroação do rei. — Thomas resmunga, enquanto embala a nossa Mar
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