Tank foi embora sentindo o peito sangrar, a mente vazia, sem reação. Se o amor não existe, por que dói tanto?
O coração apertado como se, mais uma vez, ele só pudesse assistir o próprio destino. Não havia nada que pudesse fazer?
Socou o volante, deslocou o pulso, jogou o carro para a guia e parou, não conseguiu continuar, não podia. Pegou o telefone e ligou para ela, precisava ouvir dela, mesmo que já tivesse ouvido.
"Chamada encaminhada para caixa de mensagens e estará sujeita a cobrança após o sinal."
Imaginou que sabia exatamente o porquê Dállia não podia atender.
E o que imaginou o enlouqueceu, ela era sua! Sua menina, sua flor, a princesa que dançava sorrindo com a boca suja de chocolate.
Não podia aceitar que ela não quisesse, mesmo no dia em que ela o mandou embora Dállia ainda o abraçou tão forte que pôde sentir o coração dela batendo contra o seu peito.
Puxou o ar quase em um gemido e falou em meio aos soluços.
— Eu te amo! Eu te amo, minha flor.
Até respirar pa