Sombra saiu do quarto sem olhar para trás. Precisava resolver coisas demais e não tinha tempo. Mandou uma mensagem para Nick.
— Se matar o moleque vamos ter problemas. Julgamentos, Nick, julgamentos.
Caminhou pelas ruas até encontrar uma loja discreta, comprou algumas roupas básicas para Débora. Nada muito extravagante, apenas o suficiente para que ela pudesse se sentir minimamente confortável e, mais importante, não chamar atenção.
Ela ainda era a esposa de um ex-boxeador famoso e a ruína chama tanto atenção quanto a glória.
Em seguida, pegou o telefone e fez uma ligação rápida.
— Preciso de documentos. Tudo, passaporte, identificação, vacinas, tudo. Nome limpo e sem rastros. Débora Foster
A voz do homem era seca e objetiva.
O homem do outro lado da linha riu.
— Como nos velhos tempos, hein? Me dá uma hora.
Sombra desligou sem responder, sabia que Pablo conseguiria bem antes do prazo, sempre conseguia. O hacker da organização era brincalhão, mas eficiente.
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